08 março, 2007

Uma mensagem maravilhosa de George Carlin:

O paradoxo do nosso tempo na história é que temos edifícios cada vez mais altos, porém pavio cada vez mais curto; auto-estradas cada vez mais largas, porém pontos de vista cada vez mais estreitos.

Gastamos mais, mas temos menos; compramos mais, mas desfrutamos menos. Temos casas maiores e menores famílias; mais aparelhos, mas menos tempo.

Temos mais altas qualificações acadêmicas, mas menos senso comum; mais conhecimento, porém menos capacidade de julgamento; mais peritos, mas mais problemas; mais medicina, mas menos bem-estar.

Bebemos demais, fumamos demais, gastamos muito, mas temerariamente; rimos muito pouco, dirigimos muito depressa, ficamos irritados demais, ficamos acordados tarde demais, levantamos cansados demais, lemos muito pouco, vemos TV demais e oramos muito poucas vezes.

Multiplicamos os nossos bens, mas reduzidos os nossos valores. Falamos demais, amamos pouco demais e odiamos demais.

Aprendemos como ganhar a vida, mas não sabemos viver. Adicionamos anos á nossa vida, mas não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à lua, mas temos problemas de atravessar a rua para dizer alô ao novo vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas não o nosso interior. Fizemos coisas maiores, porém não melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Conquistamos o átomo, mas não os nossos preconceitos. Escrevemos mais, porém aprendemos menos. Planejamos mais, mas conseguimos menos. Aprendemos a correr, mas não a esperar.

Construímos computadores para guardar mais informações, para produzir mais cópias do que nunca, mas comunicamo-nos menos e menos. Estes são os tempos de comida rápida e lenta digestão, homens grandes e com pequeno caráter; altos lucros e relacionamento rasos.

São os dias de dois salários, mas mais divórcios, casas mais empetecadas, mas lares desfeitos.

São os dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade descartável, romances de uma noite só, corpos com excesso de peso e comprimidos que fazem tudo desde animar e relaxar, e também para matar.

É um tempo em que há demais nas vitrines e nada na despensa. Um tempo quando a tecnologia pude levar esta carta para você e um tempo em que você pode escolher entre compartilhar estas considerações ou simplesmente apertar a tecla Delete.

Lembre-se, gaste algum tempo com os que ama, pois eles não estarão aqui para sempre.

Lembre-se, diga uma palavra amável a alguém que para você olha com admiração, pois este pequeno ser crescerá e deixará você.

Lembre-se, dê um abraço caloroso ao seu próximo, pois esta é o único tesouro que você pode dar com o seu coração e não custa um só centavo.

Lembre-se de dizer "Eu te amo" ao seu parceiro e seus amado, mas, acima de tudo, que seja sincero. Um beijo e um abraço cura feridas quando vem bem de dentro de você.

Lembre-se de segurar a mão e aprecie o momento por um dia daquela pessoa que não estará aqui novamente.

Reserve tempo para amar, reserve tempo para falar e reserve tempo para compartilhar pensamentos preciosos na sua mente.

A vida não é medida pelos números de batidas do coração, mas pelos momentos que fazem o nosso coração disparar...

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