31 agosto, 2006

Temperatura...

30º C ou mais

Baianos vão a praia, dançam, cantam e comem acarajé.

Cariocas vão a praia e jogam futebol.

Mineiros comem um “queijin” na sombra.

Todos paulistas estão no litoral e enfrentam 2 horas de fila nas padarias e supermercados da região.

Gaúchos esgotam os estoques de protetor solar e isotônicos da cidade.


25ºC

Baianos não deixam os filhos saírem ao vento após as 17 horas.

Cariocas vão à praia mas não entram na água.

Mineiros comem um feijão tropeiro.

Paulistas fazem churrasco nas suas casas do litoral, poucos ainda entram na água.

Gaúchos reclamam do calor e não fazem esforço devido ao esgotamento físico.


20ºC

Baianos mudam os chuveiros para a posição “Inverno” e ligam o ar quente das casas e veículos.

Cariocas vestem um moleton.

Mineiros bebem pinga perto do fogão a lenha.

Paulistas decidem deixar o litoral, começa o trânsito de volta para casa.

Gaúchos tomam sol no parque.


15ºC

Baianos tremem incontrolavelmente de frio.

Cariocas se reúnem para comer fondue de queijo.

Mineiros continuam bebendo pinga perto do fogão a lenha.

Paulistas ainda estão presos nos congestionamentos na volta do litoral.

Gaúchos dirigem com os vidros abaixados.



10ºC

Decretado estado de calamidade na Bahia.

Cariocas usam sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas.

Mineiros continuam bebendo pinga e colocam mais lenha no fogão.

Paulistas vão a pizzarias e shopping centers com a família.

Gaúchos botam uma camisa de manga comprida.



5ºC

Bahia entra no Armagedon.

César Maia lança a candidatura do Rio para as olimpíadas de inverno.

Mineiros continuam bebendo pinga e quentão ao lado do fogão a lenha.

Paulistas lotam hospitais e clínicas devido doenças causadas pela inversão térmica.

Gaúchos fecham as janelas de casa.


0ºC

Não existe mais vida na Bahia.

No Rio, César Maia veste 7 casacos e lança o “Ixxnoubórdi in Rio”.

Mineiros entram em coma alcoólico ao lado do fogão a lenha.

Paulistas não saem de casa e dão altos índices de audiência a Gilberto Barros, Gugu Liberato, Luciana Gimenes e Silvio Santos.

Gaúchos fazem um churrasco no pátio… Antes que esfrie.

30 agosto, 2006

A Estória do Lápis


O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
-Tudo depende do modo como você olha as coisas.
- Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

“Primeira qualidade”:
Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta Mão apesar de ter nomes variados é a que nos dá uma direção em nossas vidas.

“Segunda qualidade”:
De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

“Terceira qualidade”:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

“Quarta qualidade”:
O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

Finalmente, a “quinta qualidade” do lápis:
Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.
A.D.

“Na vida temos o habito de buscar soluções que muitas vezes esta na simplicidade de um Lápis”

29 agosto, 2006

O conceito Google de gestão de pessoas :

Com um conceito inovador de gestão de pessoas, a empresa cria um ambiente de trabalho confortável, que estimula a criatividade e a inovação


Uma idéia genial e um software com capacidade única não teriam sido suficientes para criar, em apenas oito anos, a empresa mais promissora do mundo, que fatura bilhões de dólares por ano e está entre as vinte companhias mais valorizadas do planeta.

Todo um conceito de gestão de pessoas foi fundamental para que essa ascensão meteórica se tornasse possível.

Este é o Google, que de um site de busca, transformou-se em um provedor de serviços que oferece e-mails, blogs, páginas personalizadas, agendas, sites de relacionamento e de trocas de vídeos, localização via satélite, entre outros, demonstrando uma habilidade ímpar de inovação, eficiência e criatividade.

Mas tais características não são por acaso, pois o desejo de criar um ambiente de trabalho agradável e fomentar a criatividade e a inovação são preocupações constantes de todos os funcionários da empresa.

“A gente briga muito para manter essa cultura de construir um ambiente confortável para as pessoas trabalharem”, explica Deli Matsuo, gerente de Recursos Humanos do Google Brasil.

A começar pelo fato de que a empresa tem por critério que os benefícios devem ser iguais para todos os funcionários, independente do nível hierárquico dentro da organização.

Por exemplo: a assistência médica é a mesma para a pessoa que está na base da empresa até a que está na posição mais alta.

No projeto de construção de um escritório do Google, uma série de normas decididas nos termos de segurança, ambiente, iluminação, ergonomia e móveis são especificados dentro de um determinado padrão.

“O espaço de trabalho de cada colaborador tem uma metragem enumerada - uma medida necessária para que as pessoas se sintam confortáveis -, áreas de lazer e de descanso também devem ser construídas”, diz o gerente.

No escritório do Google Brasil existe uma sala, chamada de lounge (palavra inglesa para lugar de descanso), que é ocupada por “pufs”, redes, bolas para exercícios de fisioterapia, tabuleiros de xadrez, gamão e damas, máquinas de café, lanches, sucos e refrigerantes.

Além do lugar específico para relaxar, existem brinquedos espalhados por diversos cantos do escritório, como mini cestas e bolas de basquete, mini gols e bolas de futebol, além dos disparadores Nerf, arma de brinquedo que dispara um projétil leve que gruda na parede ou na roupa. No refeitório tem uma mesa de pebolim e um vídeo game Wii, console de última geração da Nintendo, todos com a finalidade de fazer com que as pessoas descarreguem as energias.
“Isso serve para que as pessoas possam relaxar no meio do dia, ou na hora que elas quiserem. Temos também cuidados como creme de mão, espuma de barbear e desodorante dentro do banheiro”.
Dessa forma, parece até que os funcionários do Google não trabalham, mas pelo contrário, as atividades são muito bem administradas pela companhia. A política de gestão de pessoas do Google desenvolveu a seguinte fórmula: 70% - 20% - 10%, na qual a primeira porcentagem significa o tempo em que o empregado deve dedicar-se à empresa. Os 20 % representam o tempo em que deve se ocupar com pesquisas de interesse pessoal e os 10% restantes, quanto deve usar para lazer.

“O Orkut foi desenvolvido por um de nossos funcionários nessa parte dos 20%”, conta Carlos Félix Ximenes, gerente de Comunicação do Google Brasil. Para trabalhar no Google, os profissionais precisam possuir capacidade de exercer as suas atividades em equipe, pois os projetos podem estar sob liderança de qualquer profissional de suas filiais espalhadas pelo mundo independente de seu nível hierárquico. “A gente trabalha com muitos projetos, às vezes até alguns que não são da nossa área de atuação. Mas, se podemos oferecer alguma contribuição, somos convidados para participar em determinado momento, podendo ficar sob liderança de alguém que está em um nível hierárquico acima ou até mesmo abaixo que o nosso. Isso, aqui, não importa, não faz diferença”, fala o gerente de comunicação.

Uma das principais preocupações da empresa é a de motivar, constantemente, os seus colaboradores. Prêmios que podem ir de um boné até uma viagem, ou um bolo de dinheiro são oferecidos para os que se envolvem em projetos pessoais. Matsuo explica que a premiação em si não faz muita diferença no Google: “o que realmente faz diferença é a pessoa sentir que contribuiu efetivamente. Essa é a chave da nossa relação com os funcionários. Aqui, não estimulamos só as pessoas que trazem grandes economias, ou que aumentem absurdamente as vendas, mas premiamos as pessoas que têm idéias brilhantes e que melhoram as vidas das outras pessoas que aqui trabalham”, completa.

A criatividade e a inovação também estão em constante fomentação na empresa. “Só para se ter uma idéia, na porta do banheiro tem um quadro branco chamado de bathroom brainstorm, em que os funcionários deixam frases quaisquer que são complementadas por outros colaboradores. Tudo visando o incentivo e estímulo à criatividade”, explica Ximenes, gerente de comunicação.

O Google também privilegia a política de não possuir portas nem barreiras em seu escritório. Segundo Ximenes, os próprios fundadores da empresa circulam entre os funcionários e são, muitas vezes, motivos de piadinhas. “Aqui não tem essa de ter de tomar cuidado com o chefe. O Alexandre Hohagen, que é o diretor geral do Google Brasil, joga pebolim e leva o maior caldo de todo mundo. O pessoal tira sarro dele mesmo”. Por meio de uma gestão de pessoas inovadora e um tanto quanto excêntrica, o Google vem se destacando como uma empresa criativa e como referência em qualidade de vida no mercado, contribuindo, assim, para a criação de um conceito moderno e revolucionário nas relações humanas dentro do ambiente de trabalho, refletindo na vida pessoal e profissional como um todo.

Fonte: http://www.rhcentral.com.br/pen/pen.asp?ano=10&numero=106&pagina=14

28 agosto, 2006

PROCURA-SE UM BARRIGUDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Meninas de todo o Brasil, tenho um conselho valioso para dar aqui:

Se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute!

Na próxima vez que encontrá-lo, tente (disfarçadamente) descobrir como é sua barriga.

Se for musculosa, torneada, estilo 'tanquinho', fuja!

Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura.

É fria, vai por mim.

Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp.

Se não, não presta.

Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável.

Esses, sim, são pra manter por perto.

E eu digo por quê.

Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer Graça pra turma - e provavelmente será engraçado, mesmo.

Já os 'tanquinhos' farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem.

Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou Coca-cola, tudo bem também.

Mas você nunca os verá pedindo suco ou coca-light.

Ou, pior ainda, um copo com gelo,pra beber a mistura patética de vodka com 'clight' que trouxe de casa.

E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação.

E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.

Você nunca irá ouvir um 'ah, amor, 'Quarteirão' é gostoso, mas você podia provar uma 'McSalad' com água de coco'.

Nunca!

Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar.

Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia!

Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento.

Se ele souber cozinhar, então, bingo!

Encontrou a sorte grande, amiga.

Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.

Outra coisa fundamental: homens barrigudinhos são confortáveis!

Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta.

Terrível!

Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto.

E na hora de dormir de conchinha, então?

Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional. Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.

Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico.

E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.

*(CARLA MOURA, PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA E TERAPIA DE CASAIS)

27 agosto, 2006

ACREDITANDO !!!


Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e colocava ao lado uma placa com os dizeres:
"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe
disse:
-Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?
-Vamos lá. Só tenho a ganhar! Respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e com o tempo ele tornou-se um dos sócios da empresa.
Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele:-Bem, houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!"
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: "Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero."
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: "Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado." E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras.
O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.
Uma repórter, ironicamente, questionou:
- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
- Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas !!!

26 agosto, 2006

A importância da vírgula...


"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura"



Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de "mulher"...
Mas, se você for homem, certamente a colocou depois de "tem"...

25 agosto, 2006

ATITUDE É TUDO


Uma mulher acordou uma manhã,
olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.
Bom, ela disse, acho que vou trançar meus cabelos hoje.
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte, ela acordou,
olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.
Humm, ela disse, acho que vou partir meu cabelo no meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte, ela acordou,
olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.
Bem, ela disse, hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido.
No dia seguinte, ela acordou,
olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.
Yeaa! Ela exclamou, não tenho que pentear meu cabelo hoje!

ATITUDE É TUDO!

"Seja mais humano e agradável com as pessoas do que parece necessário.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide intensamente.
Fale com gentileza.
Deixe o restante com Deus."

24 agosto, 2006

Mundo corporativo


Todos os dias, a formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho.

Era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.

Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.

E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.

A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.

A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.

A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : "há muita gente nesta empresa".

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.

Moral da história:

Tenho certeza que você está pensando:

"já vi esse filme em algum lugar!"

23 agosto, 2006

Novo Curso de Formação para HOMENS...


OBJETIVO PEDAGÓGICO

Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência

( o cérebro )

SÃO 4 MÓDULOS

Módulo 1:

Introdução (Obrigatório)

1. Aprender a viver sem a mamãe (2.000 horas)
2. Minha mulher não é minha mãe (350 horas)
3. Entender que não se classificar para o Mundial não é aMORTE (500 hs)

Módulo 2:

Vida a dois

1. Ser pai e não ter ciúmes do filho (50 horas)
2. Deixar de dizer impropérios quando a mulher recebe suas amigas (500 hs)
3. Superar a síndrome do " o controle remoto é meu" (550horas)
4. Não urinar fora do vaso (1.000 horas - exercícios prático sem vídeo)
5. Entender que os sapatos não vão sozinhos para o armário (800 hs)
6. Como chegar ao cesto de roupa suja (500 horas)
7. Como sobreviver a um resfriado sem agonizar (450 horas)

Módulo 3:

Tempo livre

1. Passar uma camisa em menos de duas horas (exercícios práticos)
2. Tomar a cerveja sem arrotar, quando se está à mesa(exercícios práticos)

Módulo 4:

Curso de cozinha

1. Nível 1 (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA
2. Nível 2 (avançado) minha primeira sopa instantânea sem queimar a Panela
3. Exercícios práticos - ferver a água antes de por o macarrão

CURSOS COMPLEMENTARES:

POR RAZÕES DE DIFICULDADE, COMPLEXIDADE E ENTENDIMENTO DOS TEMAS , OS CURSOS TERÃO NO MÁXIMO 3 ALUNOS.

1. A eletricidade e eu:
vantagens econômicas de contar com um técnico competente para fazer reparos;
2. Cozinhar e limpar a cozinha não provoca impotência nem homossexualidade (práticas em laboratório);
3. Porque não é crime presentear com flores, embora já tenha se casado com ela;
4. O rolo de papel higiênico: Ele nasce ao lado do vaso sanitário? (biólogos e físicos falarão sobre o tema da geração espontânea)
5. Como baixar a tampa do vaso passo a passo (teleconferência)
6. Porque não é necessário agitar os lençóis depois de emitir gases intestinais (exercícios de reflexão em dupla);
7. Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem impotentes (testemunhos) ;
8. O detergente: doses, consumo e aplicação. Práticas para evitar acabar com a casa;
9. A lavadora de roupas: esse grande mistério!!
10. Diferenças fundamentais entre o cesto de roupas sujas e o chão (exercícios com musicoterapia) ;
11. A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios Dirigidos por Mister M);
12. Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicase/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.

22 agosto, 2006

Tudo com F...

O cara chega ao restaurante, senta-se e, acenando com o braço, diz:

- Faz favor, firmeza, fineza fazer frango frito!

Pois não, com quê, cavalheiro?

- Farofa, feijão e fritas.

Deseja beber alguma coisa?

- Fanta.

Um pãozinho para esperar a refeição?

- Faça fatiado.

O garçom serve o cliente inconformado com o fato dele falar tudo com F, e volta depois que o sujeito termina a refeição.

Vai querer sobremesa?

- Frutas frescas.

Tem alguma preferência?

- Figo.

Depois da sobremesa, ainda curioso, o garçom pergunta:

O senhor deseja um café?

- Forte

Quando o sujeito termina o café, o garçom lhe faz algumas perguntas:

E então, como estava o cafezinho?

- Frio, fraco, fedorento, formiguinhas flutuando no fundo e fazendo fofoca.

Aí o garçom decide desafiá-lo a fim de testar até onde ele vai.

Qual é sua graça?

- Fernando Fagundes Faria Filho.

De onde o senhor vem?

- Fortaleza.

O senhor trabalha?

- Fui ferreiro.

Deixou o serviço?

- Fui forçado.

Por que?

- Faltou ferro.

E o que o senhor fazia?

- Ferrolho, ferradura, faca... ferragens.

O senhor torce por algum time?

- Fui Fluminense...

E deixou de ser por que?

- Fez feio.

Qual é o seu time agora?

- Flamengo.

O senhor é casado?

- Fui.

E sua esposa?

- Faleceu.

De que?

- Fome, frio, foi ficando fraca e foi-se...

O garçom perde a calma e diz:

Escute aqui, se você falar mais dez palavras com a letra F, pode se levantar e ir embora sem pagar a conta.

- Foi formidável, figura. Fazendo fiado, fácil, fácil fico freguês!

O homem levanta-se e sai andando, mas o garçom grita:

- Ei, espere aí!, ainda falta uma palavra!

O homem responde, sem se virar: Foda-se!

21 agosto, 2006

SENSIBILIDADE MASCULINA!!!

Tava num clima meio ruim com o maridão e resolvi fazer uma surpresa...

Comprei 250 velas de tamanhos diferentes, 10 dúzias de rosas vermelhas, espumante, queijos e frutas e decorei toda a casa.

Nosso quarto fica no segundo andar e eu fiz um caminho de velas desde a porta de entrada até o quarto...

As escadas iluminadas, tudo lindo!!!

Chamei um casal de amigos para acender as 250 velas antes de chegarmos a casa.

A cama estava coberta com pétalas de flores...

Arranjos maravilhosos de antúrios (flores que usamos no nosso casamento), além do espumante no gelo e as frutas, queijos e frios completavam o clima do quarto. Guardamos o carro na garagem e pedi pro marido ir à frente que eu já estava saindo do carro.

Enquanto ele abria a porta eu tratei de tirar o vestido.

Fiquei só de lingerie e cinta-liga.

Imagina a cena...

Quando meu maridão abriu a porta eu desci do carro. Semi-nua, claro !!!

Quando olhei a cara do meu marido percebi que ele estava BRANCO.

Virou pra mim, sem perceber "meu modelito", e gritou:

- A casa tá pegando fogo !!!

Eu, calmamente, disse para ele olhar novamente.

Fiz até uma cara "sexy" para dizer isso...

Ele abriu a porta mais uma vez e gritou, mais branco ainda:

- P... Q... P... !!!!!!!!!!Não é incêndio !!!!! É MACUMBA !!!!!!!!!!!!

(Autor Desconhecido)

20 agosto, 2006

Conflito de Gerações...


Falando sobre conflitos de gerações,
o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:

1) "Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus."

2) "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável,desenfreada, simplesmente horrível."

3) "Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4) "Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases.

Então, revelou a origem delas:

VIDE ABAIXO

A primeira é de Sócrates (470-399 a.C .)

A segunda é de Hesíodo (720 a.C.)

A terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.

E a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia (atual Bagdá) e tem mais de 4000 anos de existência.

19 agosto, 2006

Este sexo é Feminino...


Adriana acordou às seis, arrumou as crianças, levou-as para ocolégio e voltou para casa a tempo de dar um beijo burocrático em Artur, o marido, e de trocarem cheques, afazeres e reclamações.

Fez um supermercado rápido, brigou com a empregada que manchou seu vestido de seda, saiu como sempre apressada, levou uma multa por estar dirigindo com o celular no ouvido e uma advertência por estacionar em lugar proibido, enquanto ia, por um minuto, ao caixa automático tirar dinheiro.

No caminho do trabalho batucava ansiedade no volante, num congestionamento monstro, e pensava quando teria tempo de fazer a unha e pintar o cabelo antes que se transformasse numa mulher grisalha.

Chegando ao escritório, foi quase atropelada por uma gata escultural que, segundo soube, era a nova contratada da empresa para o cargo que ela, Adriana, fez de tudo para pegar, mas que, apesar do currículo excelente e de seus anos de experiência e dedicação, não conseguiu.

Pensou se abdômen definido contaria ponto, mas logo esqueceu a gata, porque no meio de uma reunião ligaram do colégio de Clarinha, sua filha mais nova, dizendo que ela estava com dor de ouvido e febre.

Tentou em vão achar o marido e, como não conseguiu, resolveu ela mesma ir até o colégio, depois do encontro com o novo cliente, que se revelou um chato, neurótico, desconfiado e com quem teria que lidar nos próximos meses.

Saiu esbaforida e encontrou seu carro com pneu furado.

Pensou em tudo que ainda ia ter que fazer antes de fechar os olhos e sonhar com um mundo melhor.

Abandonou a droga do carro avariado, pegou um táxi e as crianças.

Quando chegou em casa, descobriu que tinha deixado a porra da pasta com o relatório que precisava ler para o dia seguinte no escritório!

Telefonou para o celular do marido com a esperança que ele pudesse pegar os malditos papéis na empresa, mas a bosta continuava fora de área.

Conseguiu, depois de vários telefonemas, que um motoboy lhe trouxesse a porra dos documentos.

Tomou uma merda de banho, deu a droga do jantar para as crianças, fez a porcaria dos deveres com os dispersos e botou os monstros para dormir.

Artur chegou puto de uma reunião em São Paulo, reclamando de tudo.

Jantaram em silêncio.

Na cama ela leu metade do relatório e começou a cabecear de sono.

Artur a acordou com tesão, a fim de jogo.

Como aqueles momentos estavam cada vez mais raros no casamento deles, ela resolveu fazer um último esforço de reportagem e transar.

Deram uma meio rápida, meio mais ou menos, e quando estava quase pegando no sono de novo, sentiu uma apalpadinha no seu traseiro com o seguinte comentário:

- Tá ficando com a bundinha mole, Adriana... deixa de preguiça e começa a se cuidar.

Adriana olhou para o abajur de metal e se imaginou martelando acabeça de Artur até ver seus miolos espalhados pelo travesseiro!

Depois se viu pulando sobre o tórax dele até quebrar todas as costelas!

Com um alicate de unha arrancou um a um todos os seus dentes depois deu-lhe um chute tão brutal no saco, que voou espermatozóide para todos os lados!

Em seguida usou a técnica que aprendeu num livro de auto-ajuda: como controlar as emoções negativas.

Respirou três vezes profundamente, mentalizando a cor azul, e ponderou.

Não ia valer a pena, não estamos nos EUA, não conseguiria uma advogada feminista caríssima que fizesse sua defesa alegando que assassinou o marido cega de tensão pré-menstrual...

Resolveu agir com sabedoria.

No dia seguinte, não levou as crianças ao colégio, não fez um supermercado rápido, nem brigou com a empregada.

Foi para uma academia e malhou duas horas.

De lá foi para o cabeleireiro pintar os cabelos de acaju e as unhas de vermelho.

Ligou para o cliente novo insuportável e disse tudo que achava dele, da mulher dele e do projeto dele.

E aguardou os resultados da sua péssima conduta, fazendo uma massagem estética que jura eliminar, em dez sessões, a gordura localizada.

Enquanto se hospedava num spa, ouviu o marido desesperado tentar localiza-lá pelo celular e descobrir por que ela havia sumido.

Pacientemente não atendeu.

E, como vingança é um prato que se come frio, mandou um recado lacônico para a caixa postal dele.

- A bunda ainda está mole. Só volto quando estiver dura. Um beijo da preguiçosa...

(Extraído do livro: Este sexo é feminino /PatríciaTravassos).

18 agosto, 2006

Diário de uma Depilação:

Relato de uma Mulher!!!!!!

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha.
Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve.
Mas acho que pentelho não pesa tanto assim.
Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.
Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos.
Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique.
Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.
Assim que cheguei, Penélope estava esperando.
Moça alta, mulata, bonitona.
Oba, vou ficar que nem ela, legal.
Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor.
De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.
Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas.
Uma mistura de Calígula com O Albergue.
Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão.
Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim.
Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.
Ali estavam os aparelhos de tortura.
Vi coisas estranhas.
Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.
Meu Deus, era O Albergue mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão.
Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
- É... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail,
nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.
De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado. - Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação.
E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem.
Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.

Foi rápido e fatal.
Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.
Não tive coragem de olhar.
Achei que havia sangue jorrando até o teto.
Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.
Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa.
Eu havia esquecido de respirar.
Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha".
Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou.
A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope.
Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.
Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo.
Depilar os tais grandes lábios ?
Putz, que idéia.Mas topei.
Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas.
Estavam bem perto dali.
Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta".
Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada.
Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida.
E quis matá-la.
Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope.
Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar.
Eu não podia ver o que Pê via.
Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê.
Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena?
Nem minha ginecologista.
Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.
Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo.
O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade.
Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks.
Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.
Sei que ela deve ver mil cus por dia.
Aliás, isso até alivia minha situação.
Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos?
E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento.
Pê puxou a cera.
Achei que a bunda tivesse ido toda embora.
Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali.
Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.
Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo.
Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez?
Virei e segurei novamente a bandinha.
E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos.
Era dor demais, vergonha demais.
Aquilo não fazia sentido.
Estava me depilando pra quem?
Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito.
Só mesmo Penélope.
E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo.
Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho?
Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
Ela viu tudo, da perereca ao cu.
O que seria baixar a calcinha?
E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.
Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

(Autora: Infelizmente desconhecida)

17 agosto, 2006

Fizeram a gente acreditar…


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.

Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.

Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo.Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.

Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.

Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.

Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.


Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.

Cada um vai ter que descobrir sozinho.

“E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo,
vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém”

(John Lennon)

16 agosto, 2006

ILUSÕES DO AMANHÃ


"Por que eu vivo procurando
Um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você
Eu quero apenas viver
Se não for para mim que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar
Sem nem ao menos me olhar
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr
Eu vou me achar,
pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um
O meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho
Na procura de te esquecer
Eu fiz brotar a flor
Para carregar junto ao peito
E crer que esse mundo ainda tem jeito
E como príncipe sonhador
Sou um tolo que acredita ainda no amor."

PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)

Este poema foi escrito por um aluno da APAE,
chamado, pela sociedade, de excepcional.

Excepcional é a sua sensibilidade!

15 agosto, 2006

A Pessoa Errada...


Pensando bem...
Em tudo o que a gente vê, e vivencia, ouve e pensa
Não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar
É, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa, faz tudo certinho, chega na hora certa,
Fala as coisas certas, faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.

Aí é a hora de procurar a pessoa errada.

A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras
Perder a hora, morrer de amor .....

A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira

A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa

Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas

Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível

Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão

Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.

A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa , nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver
Cada momento , Cada segundo
Amando, sorrindo, chorando,
emocionando, pensando, agindo, querendo,
conseguindo e só assim
É possível chegar àquele momento do dia
em que a gente diz:

"Graças à Deusdeu tudo certo"

Quando na verdade ,
tudo o que ele quer
é que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem
a realmente funcionar direito pra gente...

(Luiz Fernando Veríssimo)

14 agosto, 2006

Faça valer a pena!:oP


"Não quero alguém que morra de amor por mim

Só preciso de alguém que viva por mim

Que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,

quero apenas que me ame, não me importando com a intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...

Nem que eu faça a falta que elas me fazem,

o importante pra mim é saber que eu,

em algum momento, fui insubstituível...

E que esse momento será inesquecível...

Só quero que meu sentimento seja valorizado.

Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto,

mesmo quando a situação nao for muito alegre...

E que esse meu sorriso consiga transmitir paz

para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...

E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém

também pensa em mim quando fecha os olhos,

que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,

alguém me valorize pelo que sou, não pelo que tenho...

Que me veja como um ser humano completo,

que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona,

que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...

E não brinque com ele.

E que esse alguém me peça para que eu nunca mude,

para que eu nunca cresça,

para que eu seja sempre eu mesmo.

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa,

de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim,

sem ter de me preocupar com terceiros...

Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...

Que o amor existe,

que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,

que a vida é bela sim,

E que eu sempre dei o melhor de mim...

e que valeu a pena!"

(Autor: Desconhecido)

13 agosto, 2006

FELICIDADE REALISTA


A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar
pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos
sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você
pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente
quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo,
usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o
suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado E se a gente tem
pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que
saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de
criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o
estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está
alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não
se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la
e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e
não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso
coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

(Mário Quintana)