11 janeiro, 2008

Vou a tempo...

Queria poder libertar tudo o que calo.
Soltar as dores de meu coração alado
e transpor oceanos de mágoas cúmplices,
inteiros e endiabrados.
Pasmar os teus olhos com a doçura dos
meus e prometer-te o meu mundo,
os meus segredos e os meus céus.
Queria cansar a voz com doce de mirtilo,
colar os sonhos e acreditar que vale a
pena oferecê-los de novo, sem martírios
de receios pintados de cinzento,
num dia em que acordasse e descobrisse
que ainda há borboletas-arlequim e que
afinal vou a tempo...
de conquistar uma só para mim.

(Autora By: Vida - Amiga-irmã Mônica/SP)

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