30 janeiro, 2008

ŸŸŸ ...Cumplicidade: Sintonia e Volúpia. ŸŸŸ


Sexta feira ela chegou em casa por volta das 18:20hr… cansada, estressada, reclamando da vida. Dizendo que as coisas não tinham sido nada fáceis no escritório. Que discutiu com o chefe. Que os clientes estavam agitados além do normal. Que a porra do sistema não parava de cair. Enfim… coisas de sexta feira.
Disse que queria tomar um banho, jantar e depois sair… Queria esquecer o dia. Que ia jogar-se nos braços da noite. Queria uma mesa de bar, conversar com os amigos, escutar uma música ao vivo espairecer um pouco e depois ir dançar.
Esta bem! Respondi... afinal de contas… quem sou eu para contrariar… eu “ouço e obedeço”. Jamais vou contrariar uma mulher irritada, estressada…, na verdade tenho até “medo!!!”…, “meu Deus!!!”.
Como ela tinha falado…, foi tomar banho. Longo banho, só para “variar”…! Enquanto isto eu coloquei uma seleção de cds que ela gosta, com O. Montenegro, Cazuza, João Bosco, Ana Carolina e Joana.
Eu estava pressentindo que o “bicho ia pegar” de um jeito ou de outro. Ela estava realmente irritada, transtornada. Poucas vezes tinha visto ela daquele jeito. “Sai de perto!”

Vera saiu do banho, cheirosa, bonita e gostosa como sempre, com aquele frescor delicioso exalando do seu corpo envolvido por uma toalha.
Ofereci a ela meu colo para que relaxasse um pouco. Sentei no sofá e ela aninhou sua cabeça nas minhas pernas e soltou o corpo deliciosamente no sofá. Resmungava algumas palavras de desagravo que é lógico eu fui concordando com tudo e ao mesmo tempo comecei com aquelas conversas de “esperar trem”… , “de fazer boi dormir”. Que a vida é assim mesmo… “que…, tem dias que parece que é de noite” e coisa e tal e blá… blá… blá… e blá… blá… blá… e o Cazuza me ajudando, cantando “Balada do Esplanada”… “Mas não há poesia em um hotel… Nem mesmo sendo o Esplanada, um grande hotel. Há poesia na dor, na flor, no beija-flor… Na dor, na flor, no beija-flor, no elevador... no elevador…”
E eu seguia falando algumas coisas… e ela foi acalmando-se e eu ali gastando o verbo… soltando palavras no ar como quem solta bolinhas de sabão. Essas coisas que a gente fala e que ninguém ouve “entra por um ouvido e sai por outro.” E fui fazendo um cafunézinho e falando… até que encaixei… sintonizei o tico e o teco na mesma freqüência:
… — Sentir que você é a minha mulher e saber que eu sou o teu homem, e que estamos envolvidos nessa paixão me deixa feliz!

— A mim também! — Disse ela… e continuei a falar mansamente:

— Sabe amor…! Olhando assim para você…, quieta… descansando no meu colo, espreguiçando no sofá teu corpo sem compromisso, com esses traços perfeitos assinado pelo arquiteto do universo; não tem como eu não me perder nas curvas dos teus seios. E quando você me beija… ah…! Quando você me beija… quando beija o meu beijo… eu me deixo ser levado pelo teu beijo preguiçoso, que percorre sem pressa meus lábios e explora minha língua como quem vagueia por uma avenida absorto, apreciando uma obra da natureza, e só me encontro no teu sexo entorpecido com o teu cheiro:

— Amor… fiquei toda arrepiada…! — sussurrou ela com uma voz encantada e macia para mim.
Eu pensei… já que cheguei aqui vamos lá. E continuei…:

— Confesso amor…, confesso que me deleito te provocando… te seduzindo…
Que fico extasiado em saber que o teu corpo estremece com minhas palavras.
Mas enlouqueço mais ainda em sentir… em saber, que com um simples olhar eu te despojo de tuas vestes.
Que as vezes…, já não precisamos mais de palavras para nos seduzir. Que esta cumplicidade que há entre nós, dispensa a caricia do toque, para nos entregarmos, aos delírios do prazer.
Que atração será esta minha querida…? Que magnetismo é este que nos leva a sentir este louco desejo…?
Nós somos caça e caçador…! Somos presa um do outro! Somos dois a olho nu e um só nos desejos. Somos um para o outro, e só um na arte da sedução.
— Que atração… que magnetismo é este eu não sei meu querido! Só sei amor… que o meu corpo não só estremece com tuas palavras e olhares… como também vai gozar se você continuar.
Continue amor…! Continue a me seduzir…, afff…! Continue… agora que já me despiu com teu olhar e me tocou com tuas palavras despertando os meus desejos mais insanos… continue…!
Você ascende meu corpo com tuas fantasias, sabe como me provocar… excitar, me deixar louca.
A cada dia uma nova maneira… vem de mansinho, insiste… e me convence. O meu corpo não resiste e se deixa ser levado, nas asas dos teus devaneios em busca do prazer.
Você pinta meus dias dando cor a minha vida. Põe sabor no meu prazer, e deixo a tua imaginação me guiar, e a minha que já te adivinha. E sem limites…, seguimos em frente apenas para satisfação do nosso corpo e alma.
Minhas mãos já se inquietaram em busca do prazer que você despertou… e agora estando nua, sou tua… somente tua! Sou tua mulher, tua cúmplice, tua amante, tua vadia, tua fêmea no cio. Sou uma loba faminta que se alimenta do prazer que você me dá.

— E esta lobinha está com fome… ou muiiiiiita fome?

— Muita…!!! Muiiiiiita fome… estou precisando de porções e porções sucessivas de prazer para me satisfazer…ah!

— Então minha loba… deixe que tuas mãos inquietas explorem este corpo. Toque-se minha linda…, toque-se… faça tudo o que imaginar que eu te faria se estivesse te tocando.
Liberte teu instinto caçador em busca do prazer. Feche os olhos e vá em busca da tua música e deixe-se envolver pela melodia dela. Respire fundo e sinta teu perfume predileto, busque os odores naturais que te satisfazem… as tuas fantasias. As fantasias permitem realizar os desejos insanos que servem o prazer.
Feche os olhos minha loba e sinta sem pressa nenhuma… sem pressa… nós estamos em casa não estamos no estacionamento do shopping… pode ir sem pressa.

— Ahhhh…!!! Não faz isso comigo… safado
— Sinta minhas carícias, e a cada beijo que receber retribua languidamente.
Fique atenta no teu corpo, deixe ele reagir…conversar com você… ele só quer te servir o prazer num banquete de sonhos e a tua alma depois será o berço do teu gozo.
Me de um beijo que misture nossas salivas. Deixe eu fazer tua língua de refém, o teu gosto me deixa inebriado.
Sinta o teu corpo agora. Ele está reagindo ao teu toque… começou a tremer…, vibrar…, latejar… o liquido do desejo curtido em tuas entranhas está escorrendo, esperando por mim:

— Não meu querido… Não quero misturar minha saliva na tua… Não quero minha língua sendo refém. Teu gosto eu guardo na minha memória para que na distância eu me aquiete de você. Não quero o sussurro no ouvido a língua na nuca, o beijo me arrepiando.
Quero só tuas palavras me dilacerando o peito e arrancando o desejo mais devasso das minhas entranhas. Ah…!

— Como você me nega o teu corpo agora, se já me entregou a alma?

— Tem horas meu amor, que eu preciso do teu corpo. Em outras, eu preciso de um abraço e um beijo para me acalantar.
Mas agora meu amor… agora…! Me alimente…! Vai…! Só me alimente com tuas palavras.
Sou loba faminta! Aaahhhh…! Que delicia…! Meus dedos estão ahh..!!!
Me alimente, enquanto faço de minhas mãos as tuas que sempre serpenteiam no meu corpo com desenvoltura tocando os meus seios e descendo até meu sexo… aahhh!!!
Me toco e faço tudo o que faria se pudesse me tocar. Alimente-me… alimente-me…:

— Quem sou eu meu amor para te privar desta felicidade?
Se queres trilhar sozinha o caminho em busca do devasso então que minhas palavras te alimente e que a minha voz seja teu guia.

Ouça a minha voz rouca penetrando em tuas entranhas e minhas palavras alimentando teu desejo…
Sinta o teu sangue em ebulição, acelerando as batidas do coração, que parece querer sair pela tua boca…, teus batimentos cardíacos se elevando…, sinta…, os batimentos a mais de 100, escute… tum… tum… tum… 110…, tum… tum… tum…, 120…, subindo… tua respiração ofegante a salivação… teu corpo inquieto… arqueando… transpirando.
Deslize agora tuas unhas pelo teu corpo debaixo para cima e voltando com carinho e repita… e sinta a sensibilidade da tua pele que já é outra. Os poros dilatados da tua pele liberam o suor, experimente! Teus lábios estão mais rosados e a ereção dos teus mamilos revelam o enrijecimento dos teus seios…, massageie eles agora… unte teus seios com teu líquido, isso assim…, aperte os mamilos e vá girando eles… isso… girando, massageando, apertando, girando, massageando… teus músculos estão enrijecendo; e a tua língua desesperada socorre insistentemente teus lábios secos que teus dentes teimam em mordiscar.

— Ai amor! Cachorro sem vergonha… estou quase… quase… ahhh…:

— “Ai amor…! Cachorro sem vergonha…!” Conheço essa expressão! Não goze ainda segure… segure…
Vamos exorcizar esse devasso que te atormenta e servi-lo em porções sucessivas de prazer para te satisfazer.
Agora separe bem as pernas minha querida, vai bem abertas… vai…e vai fazendo movimentos pélvicos. Coloque a palma da mão sobre esta buceta gostosa… dilatada…melada, excitada e sinta o pulsar dela:

— Hummm… meu… aaaiii… vamos… eu… :

— Com movimentos circulares pressionando ela acariciando lenta e levemente… eu disse lenta e levemente… deslizando com os dedos agora sobre os lábios internos e externos isso contornando… vai contornando… repetindo… repetindo… deixe teu corpo pedir mais… implorar para você… deixe o desejo vir buscar o prazer…:

— Tá aqui jjjjjjjá… socorrrrrrrro… meu… aaaaahh…!
— Escute a minha voz. Siga ela… vamos agora com os dedos… primeiro um… depois mais um… pressione o clitóris e solte… só pressione e solte. Leve os dedos deslizando no teu líquido até o perineo sem tocar no cuzinho… sem tocar… que depois eu vou cuidar dele com carinho.

— Vai mesmo… uuiii… caralho!!!

— Isso! Mele bem os dedos…subindo e descendo agora… sem tocar no cuzinho. Repita e depois coloque os dedos dentro da buceta e pressione eles como você faz com meu pau… isso! Assim…! Você está me levando as nuvens:

— Eu, eu…, eu já fui e voltei… ufff… que bom…:

— Vamos! Pro final. Na minha voz. Continua… contraindo… sugando e soltando… pressionando e soltando isso agora no clitóris em forma de oito gostoso… prepara… mais um pouco… mais um pouco… tá vindo… teu corpo arqueado se contorcendo… não agüenta mais outro corpo dentro dele, ele vai expulsar esse corpo estranho… agora ajude ele… não pare agora, vai… com o clitóris entre os dedos, movimentos rápidos, seguros, vai… de baixo para cima como você gosta… vai de baixo para cima, para baixo para os lados isso VAI…COMIGO AGOOOOOOOOOOOOOOORA…:

— Eu ia gozando em cima dela me punhetando e ela gozando desesperadamente com a mão na buceta num grito que saia das entranhas:

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii……Fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiilha da puuuuuuuuuta eu te aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaamo:

— Ou vocês pensaram que eu não ia gozar também. Há há há há há há há há há
Deitei por sobre a Vera e nossos corpos se lambuzaram de porra e se saciaram de beijos e abraços. E na cumplicidade dos nossos olhares adormecemos abraçados:
Acordamos por volta das onze horas (23:00h), Vera já não estava mais irritada e estressada. Estava radiante, linda com um sorriso encantador. Deu-me um beijo gostoso, um abraço e convidou-me para tomar banho junto com ela. Ela cheia de insinuações com a libido a flor da pele, e com a água caindo sobre nossos corpos perguntou-me se era verdade o que eu tinha falado para ela a respeito do cuzinho. Que eu ia cuidar dele com muito carinho. Falei que sim… que era verdade e que não era só do cuzinho não, que cuidaria dela também.
Vera adora um anal e a minha resposta deixou-a ainda mais excitada. Soltou o meu pau que ela punhetava lentamente e colocou-se de costas para mim esfregando sua bunda no meu pau. Envolvi-a em meus braços e minhas mãos ficaram massageando seus seios. Minha boca começou a percorrer por sobre seu ombro, sua nuca e mordisquei a orelha dela…, passei a língua lentamente no ouvido e falei sussurrando mansamente:

— Minha loba gulosa, gostosa… Você tem uma hora para se produzir. Quero você bem sexy, num vestido, salto alto, sem calcinha e de cabelos soltos para irmos jantar e depois dançar. Daí eu vou cuidar do teu cuzinho bem gostoso do jeito que você gosta e te chupar e socar nesta buceta gostosa que você me negou.

Um misto de decepção e alegria invadiu os pensamentos da Vera com o meu pedido. Mas eu queria sair com ela daquele jeito… linda, sensual, com a libido a flor da pele. Nada mais excitante do que uma mulher quando quer fazer amor. Quando ela quer dar pro homem que está com ela. Ela se exibe, ela agrada, ela provoca, sua pele fica mais gostosa de se tocar, seu beijo é mais gostoso, seus movimentos são mais sensuais, o brilho do olhar é mais intenso. Adoro uma mulher com tesão ao meu lado.
Terminamos o banho e Vera foi secar os cabelos e vestir-se. Falou-me sorrindo que iria vestir-se de desejos e exalar sedução naquela noite. E na sua postura linda e sensual a sensação de alegria na voz que cantarolava:
— “Procure ondas do mar em meus cabelos. Raios de sol entre meus dedos. Atende a voz dos meus apelos. Nunca se esqueça de mim... Procure a lua nova em meu semblante. O reluzir dos diamantes. O teu farol dos navegantes, brilha aqui dentro de mim. Meu amor, não tenhas medo de se ver feliz. Os flamboyants acordam cedo todas as manhãs. Cada dia mais e mais meu coração me diz. Que nossas almas são duas irmãs. Ah! Como eu te amo…. Louco assim como tu és. O que penso, o que falo, o que sinto. Meu amor, deposito aos teus pés. Procure saber da chuva de granizo. Que desabou no meu sorriso. Quando o teu beijo sem juízo. Quase se esquece de mim. Procure no meu olhar um arco-íris. Se te encontrar não te admires ,quando chorares, quando rires. Nunca se esqueça de mim.”:

Como homem me vesti mais rápido é lógico. Uma camisa com mangas compridas, cor-de-rosa clara com detalhes de riscos finos formando quadrados em degrade de rosa indo pro vermelho, uma calça preta, um sapato também preto, perfume suave e um paletó básico para dar aquele “it” a mais no salão. Sempre levo um paletó, ele também serve para proteger as mulheres do sereno da madrugada. hehe
Dez minutos antes do prazo Vera se apresentou num vestido assim… estilo “Marilym Monroe” frente única, cinza prata, com a saia meio rodada toda dobradinha (drapeada) com o decote em “v” terminando abaixo dos seios, um salto alto no tom do vestido, corrente no pescoço e tornozelo, brincos com detalhes em verde combinando com seus olhos e os cabelos negros soltos cobrindo seus ombros. Uma sombra suave e um brilho nos lábios. “Caralho!!! Mulher para mais de metro!” Perguntou-me? — É assim que você quer…? — Levantou a saia e mostrou que estava sem calcinha como eu havia pedido. “Meu Deus!!! A mulher estava virado num “diabo” de tesão.” Quase que eu desisti de sair.
Ela veio para cima de mim e sentou-se no meu colo pedindo para que sentisse o perfume e começou a rebolar. Me mordeu a orelha, passou a língua e falou-me que eu ia pagar caro, muito caro por não ter comido ela no banho. Disse que ia fazer eu andar o tempo todo de pau duro. “Porra…!!! Tô fudido!” “O feitiço virou contra o feiticeiro”.
Mas eu tinha outros plano em mente para com ela, que ela não sabia…, nem imaginava. Tudo bem… Vamos lá! Chave do carro, documentos, noite gostosa… céu estrelado, temperatura amena…, e fomos em direção a Santa felicidade um bairro gastronômico de origem italiana que eu gosto muito de ir pela sua diversidade. Bons restaurantes, umas boates, motéis.
Durante o percurso Vera começou a brincadeira. Passava a mão no meu pau por sobre a calça e apertava até que tirou meu pau para fora e ficou brincando. Ainda bem que o percurso até o restaurante escolhido era curto. Entrei no restaurante com o paletó abotoado. Hehe
Nos servimos de frutos do mar acompanhado de um vinho branco seco. Terminamos o nosso jantar, pedi a conta e falei para a Vera:

— Vamos dançar lá no…

— Ah…, lá não querido! Vamos lá no clube que hoje vai ser uma noite só com lambada e gafieira.

— Lambada…! Gafieira… Amor! Eu estou pensando em alguma coisa menos agitada digamos assim… mais romântica. E nem estamos vestidos adequadamente.
Mas Vera estava decidida… seu tom de voz e o seu jeito de tentar me convencer denunciava que ela estava cheia de más intenções metida naquele vestido, sem calcinha numa lambada, humm… Meus argumentos seriam em vão. Até por que me deu vontade de pagar para ver. Tive que mudar um pouco meus planos que tinha para com ela. O que um homem apaixonado não faz?
Acertei a conta do restaurante apresentada e fomos saindo. O restaurante parou literalmente para ver a Vera desfilar até a porta de saída.
Entramos no carro e a Vera olhando-me disse:
— Cuida bem de mim por que estou perdida. Perdidamente apaixonada, perdidamente inebriada meus desejos estão desgovernados e só obedecem você. Veja os meus seios que você adora e observa em silêncio. Que toca suavemente com os teus dedos e os teus lábios que mordisca e lambe. Que enchem as tuas mãos e a tua imaginação, que te excitam e te desesperam. Os meus seios esperam ansiosos por você:

Cruelmente não atendi ao seu apelo e nem cedi o meu desejo de tocar, sugar, lamber e morder aqueles seios expostos servidos numa bandeja de luxuria. Como eu falei adoro uma mulher com tesão ao meu lado e estava disposto a pagar o preço que fosse para ver até onde ia aquela insensatez. Liguei o carro a contra gosto e fui em direção ao clube com a Vera ao meu lado praticamente nua com o vestido na cintura e os seios liberados.
Mostrava-me a buceta e tocava-se provocando-me com seus dedos melados que passava nos meus lábios e oferecia para que eu lambesse e mordesse. Liberou o meu pau e começou a deslizar a língua nele. Passava a mão na buceta e lambuzava meu pau com seu mel e falava pro meu pau que aquele melzinho era de uma buceta que amava ele, que aquela buceta era dele a hora que ele quisesse. E foi assim até chegarmos no clube.
Do estacionamento dava para escutar a agitação que vinha do salão de baile. O noite era definitivamente de loucura. O ritmo da lambada fez explodir de vez toda nossa insanidade.
Sai do carro e sob o olhar abismado do rapaz que cuidava do estacionamento agarrei a Vera dei-lhe um beijo…, joguei-a contra o carro de costas para mim, levantei a saia, ela abriu um pouco as pernas e eu enfiei meu pau naquela buceta que chorava de fome.
Fizemos digamos assim… um lanchinho rápido… não gozamos. Falei para ela que depois teria mais. E sob o olhar estupefado do rapaz que já se masturbava nos recompomos e seguimos em direção ao salão.
Entramos no salão e como somos da casa basta um olhar e o garçom já sabe o que servir. Meu campari com gelo picado sem limão em dose dupla. Praticamente tomei num gole só. O mesmo fez a Vera com sua taça de vinho. E caímos no salão ao ritmo da lambada.
Vera de cara mostrou o que queria forçando um giro que levantou sua saia deixando amostra sua nudez. envolveu-se nos meus braços, encaixou-se na minha coxa direita e seguimos dançando quase que transando quando ela na minha coxa fazia questão de se esfregar literalmente. Ela estava em êxtase com aquele exibicionismo e despertando-me sentimentos adormecidos.
Dançamos mais um pouco e procuramos uma mesa para descansar… refrescar-se… beber mais uma dose. Nossos corpos acusavam de todas as formas nossa libido que era indisfarsável. Convidei-a para sairmos antes que transássemos ali mesmo sem o menor pudor.
Vera pediu-me para esperar mais um pouco que logo viria uma seleção de gafieira e samba rock que ela adora dançar e disse-me também que se eu quisesse transar ali mesmo ela estaria disposta.
Eu provavelmente no meu ultimo fio de lucidez percebi que estava cedendo demais que tinha atendido a todos os pedidos dela naquela noite, mas que assim mesmo estava satisfeito.
Dançamos algumas músicas de samba rock e saímos como havíamos combinado. De volta pro carro passando pelo rapaz que sorria para nós Vera jogou um beijo para ele que com certeza ele nunca mais vai esquecer.
Entrei no carro e meio que atordoado pensei rápido… não muito rápido… apartamento ou motel? Qual é o mais perto? Lembrei que eu ainda tinha que passar no mercado de flores bem no centro da cidade. Então optei pelo apartamento. Quase sempre que saímos passo no mercado de flores e dou rosas para Vera e naquele dia eu não poderia deixar de faze-lo pois fazia parte do meu plano.
Vera extasiada com tudo nem me perguntou onde iríamos. Ela cumpria o que havia me prometido e brincava com meu pau dizendo para ele que eu era um malvado, sem coração por que não deixava ele ir brincar com a bucetinha dela.
Parei no mercado de flores e comprei um bouquet com duas dúzias de rosas vermelhas e ofereci a Vera que não se cabia de felicidades.
E fui para o apartamento. Não para o meu mas sim para o dela que era mais perto. Não via o momento de estar a sós com ela numa cama.
E naquela volúpia de nossos corpos, eu amei e fui amado, eu transei e fui transado, comi e fui comido, não sei ao certo quem era de quem, quem estava fazendo o que, se estava certo ou errado. Só sei que estavam lá… dois corpos num só. Se beijando, se abraçando, se lambendo, se lambuzando, saciando-se de sexo de todas as maneiras. Fazendo de palavrões poemas de amor. Eu enterrava na buceta dela, e ela me comia com a buceta dela ,eu a beijava e ela me beijava, eu a lambia e ela me lambia, e na desordem de nossos corpos se socando, se enterrando, se arranhando, atingimos o nosso primeiro orgasmo que foi seguido por mais um ainda quando ela com aquele cuzinho lindo e maravilhoso untado com seu óleo preferido me fodeu gostoso.
Sentada no meu colo ela fazia um vai e vem, subindo e descendo, que hora era lento, hora era rápido, socava e rebolava insandecidamente, apertava meu pau e ia soltando devagarinho, apertava e soltava, apertava e soltava, me deixando alucinado até que não resistindo mais gozei… gozei… gozei… porra no cu, na bunda nas costas nos cabelos dela. E entreguei meu corpo saciado, cansado no colchão ao lado dela que ainda encontrou forças para relembrar e desabafar:
— Lembra querido da música que estava tocando quando eu cheguei aquele dia no aniversário da Monica? Era (Deslizes – Fagner) lembra…! É o destino. Você deixou o teu carro na garagem da Monica e fomos busca-lo no outro dia. Foi o nosso primeiro ménage? Depois mais tarde te pedi uma fantasia e você realizou… lembra…! Loucura minha… “Queria te ver na cama com outra… queria sentir o teu prazer..."
Mas o teu desejo ainda era maior que o meu. Naquela noite você chegou em casa acompanhado, sussurrou no meu ouvido palavras loucas… me deu um beijo e disse, "vem..." levou a mulher que te acompanhava para o quarto e eu o segui, tremia de excitação, a minha fantasia estava ali, ia acontecer naquele instante sentei-me na cadeira e como se fosse assistir a um filme ao vivo, mais real que todos os filmes...
Você agarrou-a, beijou-a, despiram-se… senti um nó na garganta. Deitou-a na cama, e explorou o corpo dela. Vi o teu desejo aumentar senti o meu se alastrar enquanto a tocava, toquei-me também... e senti a tua loucura, como se nela estivesse envolvida, ouvi vocês gemerem, gemi também não conseguia desviar o olhar dos corpos… do ritmo alucinante do teu prazer e senti cada carícia como se fosse minha e o teu orgasmo foi o meu... na cama, satisfeitos…
Olhou para mim... — "acalma o meu desejo", pedi eu com suavidade…, afastou as minhas pernas e com a tua boca, com a tua língua e com o teu pau ainda com o mel dela refrescou-me…, estava exausta, como se tivesse sido eu naquela cama saciada, depois da fantasia realizada. Lembra…!
“Não sei por que, insisto tanto em te querer. Se você sempre faz de mim, o que bem quer. Se ao teu lado, sei tão pouco de você, é pelos outros que eu sei quem você é... Eu sei de tudo, com quem andas, aonde vais. Mas eu disfarço o meu ciúme mesmo assim. Pois aprendi que o meu silêncio vale mais. E desse jeito eu vou trazer você prá mim... e como prêmio eu recebo o teu abraço, subornando o meu desejo tão antigo… e fecho os olhos para todos os teus passos. Me enganando… Só assim somos amigos... Por quantas vezes me dá raiva de querer, em concordar com tudo que você me faz. Já fiz de tudo prá tentar te esquecer. Falta coragem prá dizer que nunca mais... Nós somos cúmplices, nós dois somos culpados. No mesmo instante em que teu corpo toca o meu, já não existe nem o certo, nem errado, só o amor que por encanto aconteceu... E é só assim que eu perdôo os teus deslizes. E é assim o nosso jeito de viver. Em outros braços tu resolves tuas crises. Em outras bôcas não consigo te esquecer...”
Mas são as mulheres que te pertencem por momentos, em quartos de hotel. Que passam no teu corpo e que deixam rastos na tua alma…, corpos que me descreve, prazeres que me conta. Mulheres sem rosto mas que as conheço tão bem. Mulheres de uma lista que teimas em aumentar apenas pelo prazer que sente em conquistar. São estas mulheres que te amam que choram para que eu não saiba, que te procuram pelo prazer, mas que querem sempre mais. São tantas. Por que razão? Talvez para que não perceba que encontraste uma especial…?
Sabe meu querido…! “Eu devia te arrancar de uma vez do coração. Devia achar alguém, devia te esquecer. Mas não dá, porque eu morro de saudade de você. Eu devia te falar que já não te quero mais. Devia me vingar, e te fazer sofrer. Mas não dá, porque eu morro de saudade de você. O que passou, passou, eu me rendo eu me entrego, que fazer se o amor é cego e eu não vivo sem te ver. O que passou, passou, eu te amo e não tem jeito faz teu jogo que eu aceito. Porque eu morro de saudade de você.”

— Minha querida cúmplice… Meu amor… O que passou, passou. Não pense mais em me arrancar do seu coração. Não vá procurar ninguém, não tente me esquecer. Não pense em falar que não me quer mais, de se vingar de fazer-me sofrer. O que passou, passou. Eu me rendo e quero me entregar. Que fazer se o amor que é cego…, me fez ver que eu não vivo sem você. O que passou, passou. Eu te amo e não tem jeito eu aceito o teu jogo… Por que eu te amo. E esse sonho não é só paixão. É uma força muito estranha que domina o coração. Não quero nunca mais sofrer de saudades. Por que pude perceber… corpo e alma. Sou metade sem você. Aceita se casar comigo?


Músicas citadas: Balada do Esplanada – Cazuza / Deslizes – Fagner / O Que Passou, Passou – Joana
Nunca se esqueça de mim - Joana

Poemas
Fantasia – Autor desc. / Elas – Autor desc.
(Autor: Anti)

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