01 julho, 2007

LEMBRANÇAS


As horas passam e eu sozinha permaneço.
As horas, passadas na minha cabeça não passam
São minhas memórias
Doces lembranças do mel de tua boca.
Teu nome ...
Tua voz ecoam em minha mente
Desnorteando-me.
Facilmente me pego distraída
Contraída por tua imagem.
Meus olhos desde então se perdem no tempo como a procura de algo.
Minha vida corre perigo,
Meus passos agora vacilam.
Ainda sinto o teu corpo,
Logo suspiro saudosa em te ter novamente.
E o meu corpo ainda se estremece e o sangue fervilha.
E se uma palavra pudesse exteriorizar tudo,
Diria vazio.
E se uma palavra translúcida meus pensamentos,
Diria desejo.
Quantas lembranças e elas me perguntam:
Será que tens lembranças?
Por que me castigo?
Por que teimas nesse movimento sensual por minha cabeça?
Quanto castigo e nem sei se te verei novamente.
Quanto carinho e nem sei se te terei novamente!


(Autor: Desconhecido)

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