06 setembro, 2007


Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.

Sentir tudo de todas as maneiras.

Sentir tudo excessivamente,

Porque todas as coisas são,

em verdade, excessivas

E toda a realidade é um excesso, uma violência,

Uma alucinação extraordinariamente nítida

Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,

O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas

Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.

Sou um formidável dinamismo obrigado ao equilíbrio

De estar dentro do meu corpo,

de não transbordar da minh'alma.

Sou um monte confuso de forças cheias de infinito

Tendendo em todas as direções para todos os lados do espaço,

A Vida, essa coisa enorme, é que prende tudo e tudo une

E faz com que todas as forças que raivam dentro de mim

Não passem de mim, nem quebrem meu ser,

não partam meu corpo,

Não me arremessem, como uma bomba de Espírito que estoura

Em sangue e carne e alma espiritualizados

para entre as estrelas,

para além dos sóis de outros sistemas e dos astros remotos.

(Autor: Desconhecido)

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