13 novembro, 2006

O Paradoxo de Nosso Tempo


O paradoxo do nosso momento na História
é termos prédios mais altos, mas paciência curta;
rodovias mais largas, mas pontos de vista mais estreitos.
Nós gastamos mais, mas possuímos menos;
compramos mais, mas aproveitamos menos.
Nós temos casas maiores e famílias menores,
mais conveniências e menos tempo;
nós temos mais diplomas, mas menos razão;
mais conhecimento, mas menos juízo;
mais especialistas e ainda mais problemas,
mais medicina, mas menos bem-estar.
Nós bebemos demais, fumamos demais,
gastamos sem critério, dirigimos rápido demais,
ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados,
lemos muito pouco, assistimos TV demais, e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver;
adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua,
mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos coisas maiores, mas não melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
dominamos o átomo, mas não nosso preconceito;
escrevemos mais, mas aprendemos menos;
planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar, e não a esperar.
Nós construímos mais computadores para armazenar mais informação,
produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande de caráter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos corpos obesos e das pílulas que fazem tudo, de animar a acalmar, matar.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,
pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se de dizer uma palavra gentil a alguém que te admira com fascinação,
pois essa pequena pessoa logo irá crescer e abandonar sua companhia.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso a quem está do seu lado,
pois esse é o único tesouro que você pode dar com seu coração,
e não custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" a sua companheira(o)
e às pessoas que ama, mas em primeiro lugar, ame.

Um beijo e um abraço curam a dor quando vêm de lá de dentro.

Lembre-se de segurar a mão e enaltecer o momento,
sabendo que um dia aquela pessoa não estará mais aqui.
Conceda-se tempo para amar,
conceda-se tempo para falar,
conceda-se tempo para compartilhar os seus preciosos momentos.

"O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas querer tudo que você tem!"

(Autor: Desconhecido)

Nenhum comentário: