06 julho, 2008

Alma...


Alma minha é madrugada
Porque não cala esse teu desassossego
Se o teu amor lhe condenou ao degredo
Se os teus brados serão ignorados!

Já não há campos floridos de estrelas
Onde corriam nossos espíritos cingidos
Colhendo o sol com as mãos da esperança
Na liberdade de duas crianças!

Hoje, esse amor, preferiria sepulto
Quão impossível desejo esse meu
Como matá-lo!? Se ele é meu ar
Se é minha súplica, meu altar...

Meu culto!
Ao farfalhar do dia nas primeiras asas
Silvo do vento apitando no arvoredo
Morosa e triste minh'alma se recolhe...
Inda abraçada ao silêncio do teu vulto!

(Autora: Iza Klipel)

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